Campinas e o VLT antigo
Em 1990 houve uma tentativa de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campinas, porém cinco anos depois foi desativado. A linha utilizou o traçado da antiga estrada de ferro Sorocaba. Talvez o maior erro foi não criar integração com os ônibus e por conta do seu trajeto passar por áreas não tão populosas na época, com a falta de demanda o serviço foi desativado cinco anos depois.
Mapa das estações do antigo VLT de Campinas. Das onze estações 3 (*) nunca saíram do papel. |
Segundo o secretário dos Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, o novo VLT deve ter integração com o BRT (Bus Rapid Transit) o que deve promover uma interligação com várias regiões do município, inclusive com linhas de ônibus para os distritos de Sousas e Barão Geraldo, com isso estima-se que o sistema seja utilizado por 100/120 mil passageiros todos os dias.
“O estudo indicará qual é o melhor traçado, mas o conceito do passado não é um VLT propriamente dito, já que era um trem urbano com algumas adaptações. Quanto a reutilização dificilmente se consegue aproveitar alguma coisa, exceto as vias onde passavam por áreas da União. “, disse o secretário
A construção de cada quilômetro do novo sistema de veículo leve sobre trilhos deve demandar R$ 80 milhões aos cofres públicos, portanto, o custo total deve ser de R$ 1,3 bilhão. Para o financiamento da construção o município tem, pelo menos, três alternativas, sendo elas: repasse do Governo Federal, financiamento por meio do Banco Mundial ou ainda por meio de PPP (Parceria Público-Privada).
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